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Requeijão intragável
"Algumas pessoas, a gente ama odiar. Muitos adoram odiar o Maluf, mas já que ele me tomou como um de seus alvos preferenciais, eu não posso me dar a esse luxo.
No sentimento que nutro por Maluf, não cabe afeto de qualquer espécie.
Já o Roberto Requião, que está lá longe, no Paraná, para mim é o que Maluf é para a maioria.
Odiá-lo é motivo de regozijo.
Sujeito truculentão, sempre metido em coisa que não me cheira bem, com aliados a quem eu não confiaria meu cão e personal trainer, Pacheco Pafúncio, para dar uma volta no quarteirão e, ainda por cima, membro de um partido que me revira o estômago.
Requião vive dizendo grosserias estrombólicas e a gente sempre se pergunta por que ele não engoliu o punhado de mamonas que colocou na boca naquele encontro com Lula.
Nesta semana, o governador pemedebista afirmou diante das câmeras que o câncer de mama em homens deve ser “consequência de passeatas gay”.
Pela graça de Deus, a platéia reunida diante do governador não deu um pio. Ninguém, mas ninguém mesmo, achou a menor graça.
Quem deve ter achado menos graça ainda são os homens com câncer de mama, que foram agredidos e estigmatizados gratuitamente, mesmo que a doença nada tenha a ver com sexualidade.
Só espero que o olhar de reprovação que a Fátima Bernardes lançou assim que leu a notícia sobre a gafe do governador, tenha lhe tirado um belo punhado de votos."
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