quinta-feira, 28 de outubro de 2010

São só 3 dias para o fim do mês!


(uma graça essas imagens! Mais aqui )

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Encantada

A Helena devia ter uns três anos quando vimos "En-cantada" pela primeira vez. Achei horrível! Como pode um filme para crianças destruir contos de fada de uma maneira tão... cruel?? Nem lembro se foi exatamente isso que pensei, mas o que importa é que abominei o longa que mistura animação com atores de verdade. Passado alguns anos, esse é um dos DVDs preferidos aqui de casa. Sabemos todas as músicas e eu e Helena adoramos a parte em que os bichos de Nova York aparecem para ajudar a princesa a arrumar a casa. Nada de veadinhos e esquilos fofos. Em Nova York tem ratos, baratas e moscas e uma pomba que come a barata ajudante no final da musiquinha. Ótimo! Acho que de uns anos pra cá parei de acreditar em contos de fadas. Devo estar no mínimo três décadas atrasadas, mas é o que temos. No lugar de sonhos a gente se depara com um vida que muda de cabeça pra baixo a todo momento. Mas eu
continuo sonhando em estar em Andalázia quando isso acontece...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Helena, a filósofa


A Dani, minha amiga, editora do Viver Bem, da Gazeta do Povo, fez uma homenagem linda linda para Helena. Reproduzo aqui:


Helena, a filósofa

Publicado em 17/10/2010 Danielle Brito

Há um momento em que as crianças começam a en­­­­tender o mundo e a expressar sua pró­­­pria vi­­­são so­­­­­bre as coisas. Helena, 7 anos, minha afilhada por afinidade, solta frases cada vez mais elaboradas e, sobretudo, engraçadas. Com a ajuda da mãe, Katia Michelle, separei alguns pensamentos desta pequena filósofa:

“– Mãe, vou pedir um cachorro de Natal.
– Helena o Papai Noel não traz animais de presente...
– Como você sabe?
– Bem, eu já passei por muitos natais.
– Ah, eu sei...1.975, né?”
Vendo uma cena romântica e mostrando porque as mulheres são diferentes:
“– Mãe o que ele disse?
– Que está indo embora.
– Não, o que ele quis dizer com o que ele disse?”
– Mãe, me dá suco?
– Não. Termina a sopa primeiro.
– Por quê?
– Porque faz mal bebida gelada e comida quente ao mesmo tempo!
– Mãaae, a vida é um desafio!” (hã?)
“Helena, tira esse cabelo do olho senão você vai ficar zarolha que nem um caranguejo!
– Mas, mãe, caranguejo nem tem cabelo...”
Assistindo tevê: “Mãaae, vem ver! É livre para todos os públicos... Ei, eu sou pública?”
Sobre a lógica: “Mãe, o meu tênis tá amarrado com laço italiano. (Hã?) É que o professor de educação física lá da escola morou na Itália e foi ele quem deu o laço...”
“– Helena, para de mexer a cabeça!
- Por quê?
- Porque fica mais fácil pentear seu cabelo!
- E por que você tem que gostar das coisas mais fáceis?”
Helena brincando de fazer mala pra viagem e a mãe comentando: “Ah, tá! Não tem nada de frio nessa bagagem!”. E ela, bem rápida: “Erde, mãe, já despachei!”
Ainda “viajando” : “Mãe, eu morava em Nova York e você em Londres. É longe. Eu não vou poder te visitar!”
– Mãe, você queria morar num ‘predifício’ bem alto?”
E no salão, a mãe deixa Helena pintar as unhas: “Mãe, que cor as noivas pintam?
– Hum, branco...
– E as rebeldes?”

sábado, 16 de outubro de 2010

Um dia após o outro






Hoje vou matar meu cabelo. E ir ao cinema.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Conectada

Eu ganhei um celular. Não é um celular qualquer. Pra começar, ele não tem o visor quebrado, como o meu tinha antes. Ele recebe e-mails e está o tempo todo conectado no facebook, o que faz que mais da metade da minha concentração, que já não era muita, se desperce durante o dia. Eu confesso: estou completamente apaixonada por esse aparelhinho. Mas eu só queria uma coisa: que ele completasse - e recebesse - ligações, embora ache que não inventaram tecnologia tão avançada...

Invisible


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Run


Em alguns dias, preciso lembrar quem eu sou...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vejo cores em você


Quando Helena era pequena, fomos passar um ano novo na casa de um amiga. Na casa, tinha uma mesa cheia de animais coloridos em miniatura. Aqueles em vidro. Um terror para mães de crianças de dois anos, mas tentei me controlar. Um minuto de distração foi o suficiente para acontecer o inesperado. Helena separou todos eles por tamanho e cor! Ela já dava sinais de que - diferente de mim - tem uma mente organizada, que funciona com rotinas e sequencias. Nada muito grave, claro, pelo contrário. Lembrei disso porque a nova fixação da menina é um sucrilhos colorido de gosto duvidoso e que ela insiste pra comprar sempre e sempre. Comecei a me interessar pelo paladar dela (não a ponto de experimentar a gororoba multicolor), até que descobri que o sabor está em segundo plano. Em uma conversa com a prima, ela confessa: "Eu gosto de comer em sequencias. Primeiro como os verdes, depois os amarelos, os rosas e só depois como os roxos!". Agora entendo porque minha pia amanhece toda roxa...

domingo, 10 de outubro de 2010

Um dia de domingo

Se você tem filhos em idade (pré) escolar ou mais velhos, não tem, mora em Curitiba (ou não), mas absolutamente não entende o motivo de todos os domingos dos últimos 12 meses serem frios, chuvosos e cinzentos, é melhor aprender essa receita de bolo de cenoura para as tardes dos finais de semana. Tem um sol dentro dele. Anote.

Ingredientes: Três cenouras médias cruas, 3 ovos, 2 xícaras de farinha de trigo integral, 1 xícara de farinha de trigo branca, 2 xícaras de açúcar mascavo, 1 xícara de açúcar branco, 1 xícara de óleo, 1 colher (sobremesa) de fermento em pó.

Para a cobertura: 1 xícara de açúcar mascavo, 1/2 xícara de cacau em pó, 1/2 xícara de leite e 1 colher de manteiga.

Modo de preparo: Bater no liquidificador as cenouras, óleo e os ovos. Em outro recipiente, misture todos os ingredientes secos e jogue a mistura do liquidificador sobre eles, batendo muito bem com uma colher de pau. Leve ao forno já aquecido em forma untada por mais ou menos 30 minutos.

Enquanto isso, leve ao fogo baixo todos os ingredientes da cobertura em uma panela, mexendo muito bem até engrossar.

A casa toda fica com aroma de cobertura. Depois é só fazer uns furinhos no bolo e despejar a cobertura em cima.

Um pedaço quentinho é capaz de aquecer o coração.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Conclusões

"Mãe, vou pedir um cachorro de Natal.
- Helena o Papai Noel não traz animais de presente...
- Como você sabe?
- Bem, eu já passei por muitos natais...
- Ah, eu sei... 1.975, né?"

sábado, 2 de outubro de 2010

Carvão


É a coisa mais católica, de auto-ajuda, otimista e outros istas que já ouvi, mas não consigo tirar da cabeça. É algo que diz - mais ou menos - que a raiva é como atirar um carvão queimando. Você pega as pedras para atirar, mas queima a mão primeiro. Não quero mais atirar pedras.

Horizonte


E eu que só queria que as coisas dessem certo. Que a noite anoitecesse. Que a menina estivesse em segurança. Que a paz reinasse. Que as pessoas conversassem, apenas. Mas no fundo, são só pétalas depois de sopradas. Eu acho.