quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O caminho mais bonito, por favor

Em um dos trajetos entre o hotel e o evento, lá no Rio, o taxista se perdeu. Não estava de sacanagem. Depois de 40 minutos rodando - em um percurso que deveria durar 10 - desligou o taximetro e disse: quando as coisas não estão dando certo, melhor desligar tudo e ir pra casa. É o que vou fazer. Nos deixou no hotel, em silêncio, e nem cobrou a corrida.

Na volta da Barra para o aeroporto Santos Dumont, eu entrei no taxi e falei o destino. O senhorzinho de olhos claros como a água, sorriu e - matreiro- perguntou: pelo caminho mais curto ou pelo mais bonito? Fiquei pensando. Será que sempre podemos escolher a resposta?

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