
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Cliente

terça-feira, 29 de setembro de 2009
Cítrico

DDA
"Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Assim sendo, pessoas que sofrem de DDA mostram muitos sintomas, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento."
Peraí: "problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento?" Nem o horóscopo do dia seria tão preciso...
Caixa preta

Eu sei que é coisa de "tiozinho" ficar falando desse ou daquele show que já assistiu de algum artista que já morreu. Mas confesso que o show do Itamar Assunção que vi no Palácio Avenida, há muuuuitos anos, foi realmente bom. Eu o ouvi a primeira vez ainda criança, com meus tios que iam e vinham de São Paulo com coisas malucas gravadas nas fitas cassetes. Hoje, na Folha de São Paulo, tinha uma matéria sobre o Itamar e umas músicas inéditas que foram garimpadas pela filha dele. Boa lembrança. A coletânea, com regravações e coisas novas (como essa aí embaixo), será lançada em 2010.
DEVIA SER PROIBIDO
Devia ser proibido
Uma saudade tão má
De uma pessoa tão boa
Falar, gritar, reclamar
Se a nossa voz não ecoa
Dizer não vou mais voltar
Sumir pelo mundo afora
Alguém com tudo pra dar
Tirar seu corpo fora
Devia ser proibido
Estar do lado de cá
Enquanto a lembrança voa
Reviver, ter que lembrar
E calar por mais que doa
Chorar, não mais respirar (ar)
Dizer adeus, ir embora
Você partir e ficar
Pra outra vida, outra hora
Devia ser proibido...
domingo, 27 de setembro de 2009
"Apesar das grandes proporções"

sábado, 26 de setembro de 2009
Pessoa, pra variar

Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.
Devagar... Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais. Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo. Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...
Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
(Álvaro de Campos, in "Poemas" )
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Cozinha

Logo existo
Descarga elétrica

A planta que fuma
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Borboletas voam

quarta-feira, 23 de setembro de 2009
La Cravate

terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Perfil Folha
Com a grife Heroína, o jovem estilista curitibano Alexandre Linhares costura a própria história e começa a chamar a atenção das grandes marcas
Ele é o mais novo de seis irmãos. Todos, a mãe teve sozinha, em casa. Não por acaso o jovem estilista Alexandre Linhares leva uma boa impressão das mulheres fortes e escolheu o nome Heroína para batizar a sua marca, que ganha cada vez mais força dentro e fora do território paranaense. Ele acaba de assinar uma coleção exclusiva para a multimarcas Gappy, e o seu ateliê, no segundo andar do Café Hacienda, em Curitiba, já virou ponto de encontro para quem procura exclusividade e a simpatia do moço, que adora desenhar roupas personalizadas para suas clientes.
O contato com a moda começou cedo, aos sete anos, quando ele cortou por acidente um sofá de couro e viu as espumas saírem do forro. Passou dias pensando em como iria consertar aquilo e achou uma ótima ideia quando dezenas de calças jeans surgiram em sua casa, doadas por um cunhado. Cortou as calças pensando em reformar o sofá, mas logo costurou para si próprio uma nova calça de retalhos. Desde então, nunca mais deixou de fazer as suas próprias peças.
Linhares aprendeu a costurar com a mãe e uma tia, que tinham máquina de costura em casa. Costumava acelerar a máquina, imaginando que estava em um carro de corrida, mas não imaginava que chegaria o dia em que o pedal ajudaria a acelerar também a sua vida. A carreira começou a ser costurada na faculdade de Design de Produto. Ele começou a curso na Universidade Tuiuti do Paraná e terminou na UFPR. Logo no início já se identificou com os alunos de moda, mas decidiu seguir o próprio curso, dando toques bastante pessoais a seus trabalhos.
Em 2002, ele foi o segundo colocado da categoria Estilo Brasil no Prêmio Francal Top de Estilismo, com um sapato que produziu com palha, algodão, papelão e dezenas de fitas do Senhor do Bonfim. Foi a primeira conquista. ''Eu escolhi o curso porque gosto de concorrer e sempre vi premiações nessa área'', brinca o estilista. Ainda na faculdade começou a pintar camisetas e logo foi convidado para participar do Mercado Mundo Mix, com ótimos resultados.
Em 2006, no ano em que se formou, decidiu ''dar um tempo'' à moda e trabalhar com Comunicação Visual. A decisão durou pouco, pois logo o curitibano já estava sentindo falta do mundo da moda. Saiu da agência em que estava e foi trabalhar como vendedor da Gappy. Foi aí que começou a acontecer uma coisa curiosa. As clientes entravam na multimarcas, olhavam o acervo, mas prestavam mais atenção no que o vendedor magrinho de olhos claros e cativantes estava usando. ''Eram peças que eu fazia e que muita gente queria igual. Eu acabei aceitando algumas encomendas''. E foi justamente no Natal daquele ano, época em que os vendedores ganham mais dinheiro com as vendas, que ele decidiu sair da loja e dedicar-se às suas próprias peças.
No ano seguinte, nascia a Heroína, uma marca para mulheres com superpoderes, conforme ele gosta de salientar, mas poderes bem pontuais. ''Uma mulher heroína sabe que poderosa, bonita e consegue o que quer'', reforça. Primeiro ele montou um ateliê na casa da mãe, Marlize, que sempre o apoiou nas suas decisões e criações - ele já vestiu a mãe de mendiga, por exemplo, para um trabalho de fotografia para a faculdade. Ela aceitou ajudar com bom humor incomparável, depois ele montou na casa em que mora com a mulher. E no início deste ano, levou linhas, agulhas, tecidos e suas peças para o segundo andar do Café Hacienda, um espaço cada vez mais dedicado às artes e à moda.
Desde que criou a Heroína, Linhares já apostou em coleções diversificadas. Homenageou o vintage, na coleção Verão 2009, criou peças inspiradas na música Memórias do Mar, cantada por Maria Bethânia, e já criou três atos para o tema Heroínas Aladas. O primeiro, com peças esvoaçantes, o segundo com peças retorcidas que valorizam e se moldam ao corpo da mulher e que teve a modelo africana Sulita Silva como protagonista da campanha, e a terceira versão, com uma coleção exclusiva para a multimarcas Gappy. O próximo passo é voar ainda mais alto. ''Quero aumentar os pontos de venda da Heroína e levar a marca cada vez mais longe'', diz o moço. Poderes para ele fazer isso acontecer não faltam.
Katia Michelle
Equipe da Folha
sábado, 19 de setembro de 2009
Não!

(...)
"Bom, Spitz tinha razão, o uso do não e do sim permitem o diálogo humano. Mas é um diálogo que (sejamos otimistas) nem sempre tem a ver com as questões que estão sendo discutidas; ele tem mais a ver com uma necessidade subjetiva: digo "não" para me separar do outro ou digo "sim" para obter dele um olhar agradecido. Nos dois casos, tento apenas alimentar a ilusão de que existo."
contardo em "A dificuldade de dizer não (ou sim).
Se eu fosse
- (????) ok. Você começa!
- Se eu fosse um caçador eu nunca caçaria um animal.
- Hum.... se eu fosse um pescador, talvez eu não pescasse um peixe.
- Se eu fosse um céu, eu não deixaria a chuva passar.
- Se eu fosse uma árvore eu adoraria que a chuva caísse em mim.
- Se eu fosse um sol, eu daria água para árvore.
- Se eu fosse uma estrela eu seria a mais brilhante.
- Se eu fosse você eu seria eu.
hã?
(conversa de uma tarde de sábado)
achismos
acho que o dia precisava ter mais que 24 horas.
acho que o dia precisava ter menos que 24 segundos.
acho que fiz meia música pra você.
acho que não dirijo bem meu carro.
acho que não dirijo bem as coisas.
acho que não entendo o significado.
acho que não entendo.
acho.
Abóbora
.jpg)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Notas
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Da eterna procura
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada
Quintana
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O caminho mais bonito, por favor

Na volta da Barra para o aeroporto Santos Dumont, eu entrei no taxi e falei o destino. O senhorzinho de olhos claros como a água, sorriu e - matreiro- perguntou: pelo caminho mais curto ou pelo mais bonito? Fiquei pensando. Será que sempre podemos escolher a resposta?
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Amores e mudanças
(...)
Esse e outros textos do Contardo Calligaris estão reunidos aqui . Para quem não tem tempo de olhar a Folha de S.P nas quintas.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Vermelho
