Fui na cabine do filme "A Vida Secreta das Abelhas", longa baseado no best seller da autora americana Sue Monk Kidd e dirigido por Gina Prince-Bythewood. Com Dakota Fanning (ela não é mais apenas uma garotinha), no papel principal, o longa parece uma sessão da tarde dos anos 80. Daquelas que não tinham preocupação com a censura e levavam crianças e adolescentes às lágrimas nos dias de folga da semana. Até Dakota tem uma atuação forçada e a vida fora da realidade das irmãs August, June e May em um apiário convence só até o ponto de uma coincidência pouco provável e que dá ares de reviravolta mexicana ao filme. Mas independente disso, também derrubei algumas lágrimas. Estava muito cansada e vulnerável, um prato cheio para um roteiro assim. E o que mais pegou foi sobre o tema que, acredito, era para ser central, mas que se perde diante de tantas excentricidades: o perdão. Lily (Dakota) mata a mãe em um acidente, convive com um pai mentiroso e violento e para onde vai leva o mundo real - e suas adversidades - com ela. Uma catástrofe. Mas o crescimento, a maturidade e a vida a ensinam que há perdão para tudo e ele pode ser encontrado dentro da gente. Dá mais força, dizem, e coragem para viver. Uma bela lição para uma manhã chuvosa, a trabalho, mas nada que não se possa aprender com a realidade. Ela está cheio de exemplos. Eu ainda não segui nenhum.
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