quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Twitter


Um estudo da empresa Pear Analytics, do Texas, sobre o twitter nos Estados Unidos, pegou mensagens aletórias do twitter a cada 30 minutos, de segunda a sexta, por duas semanas. E então dividiram os tipos de twitt em seis categorias: a mais frequente - 40,55% - era o que eles chamaram de “pointless babble”, algo como blablabla sem sentido. “Comi um sanduíche”. “Estalei o dedão do pé”. “Vou beber a saideira”.
Em segundo lugar (37.55%) ficaram as conversas entre amigos - coisa que nem todo mundo entende. Em terceiro, os RTs, o seja, os twitts que são passados de uma pessoa para outra. Em quarto, as promoções: mensagens corporativas, de produtos e serviços. Em quinto (3,75%) vêm os spams do miniblog, tipo “veja como conseguir 3 mil seguidores em uma semana”. Só em sexto lugar (3,6%) estão as notícias.
Resumo: o twitter é mesmo o lugar do blablabla. Os pesquisadores da Pear Analytics dizem que começaram a pesquisa certos de que haveria um percentual muito maior das promoções corporativas e mesmo das notícias. Não imaginavam que o blablabla sem sentido fosse tão grandioso.

A pesquisa americana mostra ainda que 5% dos twitteiros são responsáveis por 75% de todas as mensagens. Vinte por cento estão mortos, ou seja: abriram seu twitters e nunca puseram uma só mensagem. Só 5% têm mais de 100 seguidores. Veja o gráfico acima. Outra análise do estudo tenta explicar por que os adolescentes, loucos por mídias sociais, não embarcaram no twitter como no facebook, por exemplo. A resposta é que o twitter não seria tão seguro para eles. Enquanto no Facebook ou no MySpace eles podem selecionar a quem querem estar conectados, isso não ocorre no twitter, que é aberto a quem quiser ler tudo que se escreve, a qualquer momento - mesmo que não seja seguidor.
(roubado honestamente daqui)

Um comentário:

  1. Como tuiteira que sou, faço aqui uma defesa nesse post, que faz uma amostragem típica da pseudo-cultura yankee. As redes sociais são abertas para todo o tipo de público, assim como a rede mundial (internet) tem 90% de seu conteúdo voltado à pornografia, disponível em qualquer parte do mundo, para qualquer computador desse planeta.
    Você busca o que você quer. Com o que você se identifica. É democrático!

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