quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Zilda Arns
No ano passado, entrevistei a Dr. Zilda Arns duas vezes. A primeira era para um projeto de um livro sobre personalidades de Curitiba. Ela foi muito acessível e simpática. Já a conhecia de outras ocasiões, mas dessa vez, falando sobre sua vida e ações fiquei encantada com a disposição da senhorinha. Tanto que alguns dias depois, quando tive que entrar em contato novamento com ela para uma entrevista para a revista Mundo Escola, ela ainda se lembrava da nossa conversa anterior. Me atendeu prontamente, como fazia com dezenas de jornalistas que a procuravam sempre e mais uma vez foi super atenciosa. Ficou pelo menos uma hora contando sua experiência com os professores que marcaram sua história. Falou sobre a irmã Norberta, uma professora que a ensinou e aos irmãos ainda no interior de Santa Catarina, onde Zilda e a família viveram, durante a Segunda Guerra Mundial. Lembrou que, mesmo depois da escola ter sido fechada por conta da guerra, a professora burlava as regras e ensinava no escuro. "Eu ficava sentada no pé da mesa porque não tinha lugar pra mim, mas foi assim que aprendi a ler e a fazer contas", contou. Aprendeu bem mais. E ensinou também.
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Eu a entrevistei em Florestópolis em 2006. Muher simples, com sorriso eterno nos lábios e amada pelo povo. Gente assim vai embora, mas deixa seu legado.
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