Eu andava pensando no rumo que as coisas tomam. Esse lance de caminho. Nos passos que a vida dá pelas pernas da gente e para onde levam nossos pés. A estrada. E a escada. Acho que estava pensando nisso quando, literalmente, caí da escada e quebrei o pé. Levei uma rasteira do universo. Nem sempre o universo é metafórico. Agora ando pensando mais. Acho que quando uma parte do nosso corpo para, outra quer compensar. Tenho pensando na mobilidade. Que a distância das coisas é muito relativa, dependendo do peso que você carrega. Expliquei por aí que estava tendo uma enxaqueca. Só que nos pés. Pés têm muito a ver com caminhos. São eles que nos levam. E quando eles param, quem nos leva é a cabeça. Eu tive enxaqueca há uns dias. Doeu e eu queria correr daquela dor. Agora a tenho nos pés e minha cabeça corre. Acho que a gente nem sempre precisa correr com a cabeça, senão os pés reclamam. Ao contrário também.
Passo ai na quinta-feira.
ResponderExcluirTe ligo!
Se cuida!
Bjs,
Rô
....A gente pode passear. Passear a cabeça. Como dizia o Marquinhos.
ResponderExcluirAcretido muito que quando a gente sofre um acidente e fica impossibilitado de andar é um claro sinal do corpo se rebelando e pedindo no último grau de paciência pra você ir mais devagar, ou mesmo parar.Bom mesmo é ouvir os primeiros pedidos de clemência do nosso sagrado corpinho. nos falamos...se cuide,beijo.
ResponderExcluirKatia, você jamais poderá ser acusada de ter escrito um texto sem pé nem cabeça!
ResponderExcluir