domingo, 27 de novembro de 2011

Escambo Fashion

Uma blusa dos Beatles e uma bolsa fofa de florzinha. Tem como não amar nosso Escambo???

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desapego

12.° Escambo Fashion: chegou a hora de desapegar!

O Escambo de Natal vai ajudar você a entrar no ano-novo com um jeito diferente de pensar o consumo

Estamos em contagem regressiva para a edição do Escambo Fashion de Natal. Será neste sábado (26 de novembro), no Hacienda Café. Em tempos de consumo exacerbado, o Escambo é uma reação inteligente, criativa e divertida para renovar o guarda-roupa. Afinal, o que é velho e desinteressante para uns, pode ser uma novidade para outros. Tudo depende de criatividade e desprendimento para fazer bons achados, negociar e montar um novíssimo look.

O Escambo é muito mais do que uma feira de troca. Além dar nova vida ao armário, os participantes têm uma tarde de descontração, encontros e boa música. Nesta edição de verão, o Escambo Fashion traz novamente a cantora e compositora Vilma Ribeiro e a banda independente Subburbia, que acaba de lançar seu EP “Bullets”. Para completar as performances musicais, a banda Golden Penny faz um pocket show especial para os presentes.

A estilista Lisa Simpson, outra parceira do Escambo Fashion, estará presente com sua máquina de costura para fazer reparos e reformas na hora para os interessados.

A filosofia do Escambo é mostrar para as pessoas que elas podem se vestir bem e trajar sempre uma novidade sem entrar na roda vida do consumo. O mecanismo de troca é simples e informal.

Ah, e tem mais, a entrada no Escambo é gratuita, mas a organização pede que cada um leve um brinquedo para ser doado a uma instituição social.

Então, agora é só separar as suas roupas e acessórios, juntar uns cabides e desapegar! Chegue cedo para garantir um bom lugar nas araras.

O Escambo Fashion é uma ideia original das jornalistas Ana Clara Garmendia, Bia Moraes, Dani Brito e Kátia Michelle com apoio da empresária Alexandra Moro.


12.° Escambo Fashion
Onde: Hacienda Café, Al. Prudente de Moraes, 1.283, fone (41) 3018-9525
Quando: sábado, dia 26 de novembro, a partir das 15 horas
Contato: (41) 9951-9083


Vá de BIKE!

sábado, 19 de novembro de 2011

Da arte de mudar de assunto

Daí que fui tomar banho e dei a ordem para que a menina parasse de ler e se se arrumasse. Quando saí do quarto, nada! Dei uma de mãe:
- Helena, custa fazer as coisas que eu peço!
- Mãe!
- Não vem com essa de "mãe", eu pedi para você se arrumar e...
- Mãe!
- Deixa eu terminar, filha! Eu pedi pra você se arrumar e escovar os dentes, porque ainda tá parada?
- Mãe!
- O que foi??????
- Você tá tão linda!

sábado, 12 de novembro de 2011

Transformação

Para transformar aquele arroz branco sem graça que sobrou de ontem, você vai precisar de abobrinha, cenoura, cebola, alho, curry, nata e quem mais chegar.

Corte direto na frigideira com um pouco de manteiga já aquecida, cebolas em gomos fininhos, alho e deixe dourar. Rale grosseiramente a abobrinha, a cenoura (e quem mais chegar) e frite bem. Salpique um pouquinho de sal e muito curry até ficar amarelinho e cheiroso.

Coloque o arroz até que tudo fique bem quentinho. Uma colher de nata fresca ou creme de leite. Sirva em cumbuquinhas depois de uma (s) taças de vinho branco geladinho.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Felicidade é...

..  ganhar um desenho desses na quarta-feira de noitinha e não saber o que é mais fofo: as cortinas de bolinhas ou as princesas esperando na janela, enquanto os guardas guardam o castelo... ah, sim... a dúvida também traz felicidade... ou um tipo de... já que quem tem dúvidas, tem escolhas.

sábado, 5 de novembro de 2011

Sobre as escolhas que fazemos


Eu não fiz a lição de casa! Ok, não era minha. Mas era uma lição em família que tinha que fazer na semana passada e eu esqueci completamente. Também pudera. Tivemos quatro aniversários de criança, encontros com amigos, cinema, passeio no parque. Diversão de final de semana, oras! Na segunda, quando me lembrei, saí de casa praguejando o ensino da segunda série que passa este tipo de tarefa. Ora, as mães são muito ocupadas hoje em dia! Passei a manhã na reunião do trabalho pensando que deveria ter levado a Helena para ver os pontos de referências do bairro, recolhendo coisas para que ela pudesse levar para sala. Não aguentei e voltei pra casa correndo, numa hora de almoço inexistente, para fazer uma maratona. Peguei a menina e a levei para um tour relâmpago pelo bairro antes de deixá-la na escola. Hoje de manhã (sim, sábado!) a sala dela iria apresentar o que as crianças acharam de mais relevante sobre o bairro que moram. De tudo que vimos aqui perto de casa, ela escolheu a Igreja das Mercês, essa aí da foto. Achou nos papéis e jornais que pegamos na igreja uma história muito fofa e contou na frente de dezenas de alunos e pais. Nem eu sabia: "Mercês é uma palavra que vem do latim e significa graça, benefício e  proteção. Os moradores que fundaram o bairro gostavam muito da Nossa Senhora das Mercês. Eles faziam proci... proci... procissões em devoção à santa." Bem, eu não faço nenhuma procissão ainda... mas que bom que decidimos morar aqui. "Graça, benefício e proteção" nunca é demais. Amém.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Saudosismo

Eu fiquei dez anos na Folha de Londrina. Foi meu segundo emprego em jornal. O primeiro foi no Estadinho, onde eu, a Ronise e o Marco (meus amigos de "infância"), demos início a uma amizade sem igual, que dura até hoje, independente da direção de cada um. Foram 13 anos vivendo um clima que hoje já nem existe. Gritaria, tensão de fechamento, sem hora pra sair. No Estadinho, imagina, tinha uma cantina que vendia cerveja. E na conta! Terminávamos a pauta e íamos pra cantina, nem saíamos do parque gráfico. E já aconteceu de surgir uma pauta e alguém ir lá buscar um jornalista que estivesse dando sopa pra escrever. A Folha foi o maior exemplo de jornalismo diário que eu podia ter. Trabalhar com o Mazza, ter o Leandro Donatti como chefe de redação e outros coleguinhas que hoje já nem sei por onde andam foi uma escola sem tamanho. Tenho várias histórias pra contar de todo esse tempo que ficou pra trás, mas deixa pra outra hora. É só que fiz esse frilinha pro Estadão e me deu uma saudade...
 
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos%20paladar,cidade-no-parana-recende-a-cuca,4705,0.htm

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobre os espaços que ocupamos

Quando eu era pequena, costumava ficar sob a máquina de costura da minha mãe. Os pedais que se movimentavam embalavam a leitura de todos os livros da Coleção Vagalume. Antes de completar oito anos, eu já tinha devorado quase todos. “O Menino de Asas” entre os favoritos.

Enquanto lia sobre o menino que podia voar, eu não podia ter tantos movimentos assim. Naquele tempo (e depois que se usa essa expressão pela primeira vez, acho que tudo degringola) criança não ocupava muito espaço e tinha o seu lugar bem definidinho.

Penso nisso quase todas as vezes em que eu e Helena entramos em casa. Ela chega deixando a mochila sobre a mesa, tira os sapatos cuidadosamente e os ajeita ao lado do sofá. Pára para desenhar no quadro de giz que instalamos na cozinha, deixa recados bem humorados, abre a geladeira para pegar um suco e vai cantarolando pelo corredor com o gato - ou o Cara, diminutivo de Caramelo - no colo (*).

A casa toda é dela. Há desenhos e esculturas espalhados por todos os cantos. Tudo tão bonito e colorido. Minha vida é ocupada pela visão novidadeira que ela tem das coisas. Ela não fica sob os pedais, ela tem as asas do menino que voa. E as empresta para toda a gente que convive com ela.

(*) - Sim, já passei muita vergonha em padarias e supermercados, com a Helena gritando: "Mãeeeee vamos logo pra casa ver o Cara!!"

(**) O dinossauro foi um presente da Helena para o meu amigo de infância Marco Jacobsen, no aniversário do lindo do filho dele, o Theo. Eu roubei virtual e honestamente, porque né!